domingo, 16 de maio de 2010

Sandy Leah


Dedilhada

Sandy Leah

Ou céu
Ou chão
Nunca vejo o meio
Qual a razão de ser o meio termo?
Na minha mão, guardo o meu destino
Eu abro e vou

Eu só sei que não quero viver
Uma vida dedilhada

Cansei de pensar demais
E os erros meus, não são iguais aos erros que deixei pra trás
E aqueles velhos medos não assustam mais

Meus passos vão, firmes no caminho
Em direção, ao que não foi escrito
Intuição sopra em meu ouvido
Escuto e vou

Eu só sei que não quero viver
Uma vida dedilhada

Cansei de pensar demais
E os erros meus, não são iguais aos erros que deixei pra trás
E aqueles velhos medos não assustam mais

Eu só sei que não quero viver
Uma vida dedilhada

Cansei de pensar demais
E os erros meus, não são iguais aos erros que deixei pra trás
E aqueles velhos medos não assustam mais.


Dias Iguais

Sandy Leah

Quando o céu se cobriu de vermelho
Comecei a te esperar
Quando o céu de cobriu de azul
Pude ouvir teu respirar

E ao se cobrir de frio
Bem te vi cantando
Nem me viu tentando não chorar

Dias iguais
Azuis, vermelhos,
Frios dias sem paz
De espera

Dias iguais
São como um rio
Correndo pra trás
Não deságua em nenhum lugar

In the lonely stars of the night
I draw the sky around me
And the vanishing (?) of the light
I only dream away for you

And like a (?)
My broken heart would sing
For these bitter tears
And broken wings

Day after day
Of endless colors
These (?)
I couldn't blame

Day after day
Is a frozen river
(?)
(?)

Dias iguais (Dias iguais)
Azuis, vermelhos, (Dias iguais)
Frios dias sem paz
De espera

Dias iguais (Dias iguais)
São como um rio (Dias iguais)
Correndo pra trás
Não deságua em nenhum lugar


Duras Pedras

Sandy Leah

No sim, existe um não
No céu, existe um chão
Vencer também traz perdas.
Aceito os meios pra alcançar o fim.

Piso as duras pedras,
Pra entrar no mar
Mas a calma da água
Ao beijar
A minha sede pela paz
Me eleva.

Sentir pode doer,
Sorrir pode esconder,
Viver tem suas mortes,
Aceito os meios pra alcançar o fim.

Piso as duras pedras
Pra entrar no mar,
Mas a calma da água
Ao beijar
A minha sede pela paz,
Me eleva.
Me eleva.

Sim, piso as duras pedras
Pra entrar no mar,
Mas a calma da água
Ao beijar
A minha sede pela paz
Me eleva.

Sandy e Lucas


Ela/Ele

Sandy Leah

Ela via o mundo, Ele via o mundo
Viam sob a mesma luz
Isso é tudo e era tudo que havia entre os dois em comum
Se conheceram no Inverno de 2002
No vento um prelúdio do que viria depois

Do frio
Desculpa se fez pra ele estender seu casaco nos ombros dela
O inverno então se desfez
Quando ela em troca lhe deu com o olhar um abraço

Ele era um aspirante a poeta
Ela era a inspiração
E pra ele qualquer coisa nela despertava uma canção
Ela que sempre buscava em tudo um porque
Com ele bastava estar, sentir e viver

O tempo
Voava pros dois
E nem todo tempo do mundo seria o bastante
Os dias vividos a dois, provavam que a eternidade é só um instante

Ela já quis ser de tudo e até sonhou em ser piloto de avião
Finalmente alcançou o céu no instante em que ele lhe pediu a mão

Três letras ela respondeu
Na mais linda música se transformou sua voz
Enfim não haveria mais qualquer fragmento de vida, vivido a só


Esconderijo

Sandy Leah

Nesse quarto escuro
Existe um menino,
Assustado.

Ele é sozinho e
Teme
Que o mundo encontre
O seu cantinho.

Me entrega ele pra cuidar,
Eu sei guardar segredo,
Eu sei amar,

Não conto pra ninguém
Que esse menino é
Alguém de barba e gravata
E que esse quarto escuro
É sua alma.


Mais um rosto

Sandy Leah

Procuro,
Mas não enxergo o alvo,
E calo meu silêncio,
Pra ver,
Se o mundo ainda existe,
E insiste em ser o mesmo.

Sempre,
Eu me disfarço sempre,
E não me encontro,
Nem sei qual a cor da dor,
De ser mais um rosto que mente.

Verdade,
Quem desvendou não me contou,
Que o certo é o incerto,
Que ficou,
E o mundo ainda gira, e gira, e gira,
E volta.

Sempre,
Eu me disfarço sempre,
E não me encontro,
Nem sei qual a cor da dor,
De ser mais um rosto que mente.

Sempre, sempre,
Sempre...

Sempre,
Eu me disfarço sempre,
E não me encontro,
Nem sei qual a cor da dor,
De ser mais um rosto que mente.

Sempre,
Eu me disfarço sempre,
E não me encontro,
Nem sei qual a cor da dor,
De ser mais um rosto que mente.


O Que Faltou Ser

Sandy Leah

Noite cai
E então o que chegou?
Noite vai
Então o que sobrou?

Olhar seguro
E das promessas que eu ouvi
De amar, de ser um só
De nunca desistir

Não me escondo
Do medo de não me reerguer
Do silêncio de uma vida sem você
De tudo o que faltou ser...

Noite cai
Por que não trás pra mim?
Noite vai
Não leva o que eu vivi

Enquanto mesmo longe
Eu te senti aqui
Enquanto a verdade soube conduzir

Não me escondo
Do medo de não me reerguer
Do silêncio de uma vida sem você
De tudo o que faltou ser...

Se tudo o que eu sou foi sempre seu
E agora você levou tudo o que eu sabia de mim
E agora...

Não me escondo
Do medo de não me reerguer
Do silêncio de uma vida sem você
De tudo o que faltou ser...

Demais


Perdida e Salva

Sandy Leah

Tentativas vãs de descrever
O que me calou
Me roubou palavras e chão e ar
Me roubou de mim

E a dor some no vazio
Que o seu beijo preencheu
Da flor somem os espinhos
É assim o mundo que você me deu

Não há
Sensação melhor não há
Sinto estar
Perdida e salva

Tentativas vãs de libertar
O sentido maior
Que as palavras prenderam quando eu
Disse “amo você”

E a dor some no vazio
Que o seu beijo preencheu
Da flor somem os espinhos
É assim o mundo que você me deu

Não há
Sensação melhor não há
Sinto estar
Perdida e salva

Em lugar de mil palavras
Deixa o instinto se exercer
Deixa o íntimo silêncio percorrer só...

Apesar de ser tão claro
Não consigo entender
E apesar de ser tão imenso
Cabe em mim o mundo que você me deu

Não há
Sensação melhor não há
Sinto estar
Perdida e salva

Sandy Leah Lima


Pés Cansados

Sandy Leah

Composição: Sandy Leah

Fiz mais do que posso
Vi mais do que aguento
E a areia nos meus olhos é a mesma
que acolheu minhas pegadas

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você
Pra você

Eu lutei contra tudo
Eu fugi do que era seguro
Descobri que é possível viver só
mas num mundo sem verdade

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você
Pra você

Sem medo de te pertencer
voltam pra você

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você
Pra você

Meus pés cansados de lutar
Meus pés cansados de fugir
Os mesmos pés cansados voltam pra você
Pra você

Sandy Leah


Quem Sou Eu

Sandy Leah

A vida me mostrou
Que é pouco o que eu sei
Eu abro a porta
Pra o que eu não perguntei
E assim eu vou

Procurando
Os meus sonhos
Descobrindo
Quem realmente eu sou
E tentando
Um caminho
Libertando quem realmente eu sou

A vida é assim
Não vem com manual
E só perde quem não corre atrás
Quem não joga o jogo por ter medo de errar
Mas quem se sente pronto pra viver

Deixo o sol guiar o meu olhar
E assim eu vou

Procurando
Os meus sonhos
Descobrindo
Quem realmente eu sou
E tentando
Um caminho
Libertando quem realmente eu sou
Quem realmente eu sou
Quem realmente eu sou

E meu caminho vai
Sem medo de chegar
Só vou olhar pra trás
Pra ver o sol se por

Procurando
Os meus sonhos
Descobrindo
Quem realmente eu sou
E tentando
Um caminho
Libertando quem realmente eu sou
Quem realmente eu sou

sábado, 15 de maio de 2010

Sandy Leah Lima


Sem Jeito

Sandy Leah

Te amo desse jeito
Meio sem jeito
Saudade aperta o peito
Mesmo ao teu lado

Não vê que eu sou assim?
Perdida de amor, começo pelo fim
Te amo desse jeito
Meio do avesso

Faço planos, casamento
Filhos pra criar
Só depois de tudo paro e vejo
Que você serve pra mim...

Te amo desse jeito
Meio sem jeito
Saudade aperta o peito
Mesmo ao teu lado

Não vê que eu sou assim?
Perdida de amor, começo pelo fim
Te amo desse jeito
Meio do avesso

Escolho valsas, véu, vestido
E flores pro altar
Só depois de tudo paro e vejo
Que você serve pra mim...

Dou nome aos nossos filhos
E o seu eu mando tatuar
Só depois de tudo paro e vejo
Que você serve pra mim...

Sandy Leah


Sem Jeito

Sandy Leah

Te amo desse jeito
Meio sem jeito
Saudade aperta o peito
Mesmo ao teu lado

Não vê que eu sou assim?
Perdida de amor, começo pelo fim
Te amo desse jeito
Meio do avesso

Faço planos, casamento
Filhos pra criar
Só depois de tudo paro e vejo
Que você serve pra mim...

Te amo desse jeito
Meio sem jeito
Saudade aperta o peito
Mesmo ao teu lado

Não vê que eu sou assim?
Perdida de amor, começo pelo fim
Te amo desse jeito
Meio do avesso

Escolho valsas, véu, vestido
E flores pro altar
Só depois de tudo paro e vejo
Que você serve pra mim...

Dou nome aos nossos filhos
E o seu eu mando tatuar
Só depois de tudo paro e vejo
Que você serve pra mim...

Sandy Leah Lima


Tão Comum

Sandy Leah

Se você me perguntar
O que é que eu tô fazendo
Eu digo que não sei
Se você me perguntar
O que eu quero do futuro
Eu digo que não sei

Só sei que eu espero que a vida me mande algo bom
Só sei que eu não quero cantar minha trilha fora do tom

Tão comum
Se arriscar sem saber 100% se é bom
Tão comum
Sonhar mais alto do que se pode crer
Tão comum
Errar ao conjugar o verbo querer
Tão comum
Errar, errar e errar de novo

Se a consciência me chamar
Disser que eu não posso
Eu digo que não sei
Assumo os meus desejos
Tento saciar a sede daquilo que nem sei

Tão comum
Se arriscar sem saber 100% se é bom
Tão comum
Sonhar mais alto do que se pode crer
Tão comum
Errar ao conjugar o verbo querer
Tão comum
Errar, errar e errar de novo

Tantas perguntas a responder
O que é certo,o que é bom e o que é real?
Antes de dar a resposta
É preciso aprender a perguntar

Tão comum
Se arriscar sem saber 100% se é bom
Tão comum
Sonhar mais alto do que se pode crer
Tão comum
Errar ao conjugar o verbo querer
Tão comum
Errar, errar e errar de novo

Tão comum
Tão comum
Sonhar mais alto do que se pode crer
Tão comum
Errar ao conjugar o verbo querer
Tão comum
Errar, errar e errar de novo

Sandy Leah


Tempo

Sandy Leah

Invernos, impérios, mistérios,
Lembranças, cobranças, vinganças
Assim como a dor
Que fere o peito, isso vai passar
Também.

E todo medo, desespero e a alegria
E a tempestade, a falsidade, a calmaria
E os teus espinhos
E o frio que eu sinto,
Isso vai passar, também.

Saudades, vaidades, verdades,
Coragem, miragens e a imagem
No espelho,
Como a dor que fero o peito,
Isso vai passar,
Também.

E todo medo, desespero e a alegria
E a tempestade, a falsidade, a calmaria
E os teus espinhos
E o frio que eu sinto,
Isso vai passar, também.

Isso vai passar, Isso vai passar, Isso vai passar ...
Também.
Isso vai passar, Isso vai passar, Isso vai passar ...
Também.

Sandy Leah Lima

Sandy Leah

Sandy Leah Lima

Sandy Leah Lima

Sandy no caldeirão do huck

Sandy Leah Lima

Sandy no caldeirão do huck

Luciano Ruck e Sandy

Sandy no caldeirão do huck

Sandy Leah

Sandy no caldeirão do huck

Sandy no caldeirão do huck

Sandy no caldeirão do huck

Sandy, Luciano e Lucas Lima

Sandy no caldeirão do huck

Sandy Leah Lima

Sandy Leah e Luciano Ruck

Sandy Leah e Luciano Ruck

Sandy no caldeirão do huck

Sandy no caldeirão do huck

Sandy Leah Lima

Sandy no caldeirão do huck

Sandy no caldeirão do huck

Sandy Leah

Sandy no caldeirão do huck

Sandy no caldeirão do huck

Sandy Leah

Sandy Leah e Luciano Ruck

Sandy no caldeirão do huck

Sandy gravou o programa Caldeirão do Huck na sexta-feira, dia 30 de abril. Esta foi sua primeira apresentação na TV em carreira solo. Antes de tocar ao vivo no palco do Caldeirão, o apresentador Luciano Huck exibiu um VT de homenagem com todas as participações da cantora no programa desde 2000 (38 no total, incluindo o Soletrando). Emocionada e feliz, Sandy cantou “Pés Cansados”, primeiro single de Manuscrito, e sentou-se ao piano para tocar e cantar “Tempo”. O programa vai ao ar no próximo sábado, dia 8 de maio, na Globo.

Sandy Leah

Sandy no caldeirão do huck

Sandy Leah

Sandy Leah

Sandy Leah Lima

Sandy Leah